Mudou o paradigma produtivo no planeta. Com o capital internacionalizado, a escolha de onde aplicá-lo dependerá mais do perfil educacional de um povo do que dos velhos fatores geopolíticos. A desqualificação profissional servirá apenas para habilitar um país a atrair empreendimentos vorazes no consumo de energia e de matéria-prima, poluidores e avarentos com os trabalhadores.
A revolução da educação no ocidente começou na Inglaterra do século XVI. Esteve, portanto, nos alicerces das nações modernas desde as primeiras revoluções anti feudais, passando pela revolução francesa e prussiana, todas buscaram na universalização da educação a chave do igualitarismo e também para multiplicar cidadãos formados em ofícios mais práticos do que a cultura de nobres letrados. No oriente, foi no Japão, por volta de 1860 que a revolução educacional chamada Meiji, praticamente acabou com o analfabetismo.
Assim, como parece claro que o desafio da revolução educacional para que acontecesse foi preciso que interesses políticos, militares e econômicos se sobrepusessem aos velhos hábitos de manter o povo ignorante, como instrumento de controle. O Brasil esta neste momento jogando o futuro ou a sobrevivência no desafio de fazer de sua educação a alavanca da prosperidade da nação e instrumento da emancipação de seu povo.
Prof. Julio Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário, volte sempre!